Engenheiro eletricista: o que faz, salário e o futuro da profissão
No dia a dia de qualquer pessoa há um consumo constante de energia elétrica. Praticamente tudo o que cerca o cotidiano das pessoas é dependente de eletricidade. Mas, por trás de tudo, há um profissional capacitado e especializado para que essa energia chegue aos consumidores finais e tudo funcione na mais perfeita harmonia: o engenheiro eletricista.
Mas afinal, o que você sabe sobre esse profissional? O que ele faz exatamente, o papel nas indústrias, os setores e áreas de atuação, salários, etc. Você verá tudo isso neste material e, quem sabe, o motive a ingressar no mundo da engenharia elétrica. Confira o material completo abaixo.
Neste conteúdo, você verá:
● O que é um engenheiro eletricista;
● Engenheiro elétrico ou eletricista;
● Áreas de atuação;
● Quanto ganha um engenheiro eletricista (exclusivo no eBook);
● Mercado de trabalho e plano de carreira;
● Perspectivas para o futuro da profissão.
O que é um engenheiro eletricista?
Nos tempos atuais, definitivamente, é completamente impossível imaginar nossa vida sem energia elétrica. Praticamente tudo o que fazemos em nosso cotidiano envolve o consumo de eletricidade, não é mesmo? Ligar um interruptor, assistir a séries ou filmes, guardar comida na geladeira, mexer no computador, entre outros. Todas essas atividades dependem de energia elétrica. E por trás dela, há sempre o trabalho do engenheiro eletricista.
O profissional é extremamente fundamental para o funcionamento de diversos setores e até para que eventos de grande escala possam acontecer. A poucos anos atrás, vivenciamos, no Brasil, eventos esportivos de dimensões mundiais, como a Copa do Mundo FIFA de futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. E, neste ano, em 2019, acontecerá no país a Copa América de futebol, competição que envolve seleções sul- americanas. Bom, para que esses eventos de grande escala possam acontecer, é necessário que vários fatores funcionem bem: aeroportos, linhas de trens, metrôs, ônibus, estádios de futebol, hotéis, etc. Para isso é preciso, entre tantos outros fatores, ter um sistema de energia elétrica eficaz para que tudo possa ser abastecido corretamente.
Responsável pela construção e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, o engenheiro eletricista, atua, principalmente, em empresas e indústrias que fabricam ou utilizam equipamentos elétricos e sistemas de automação. Exemplos bem práticos são os que incluem as grandes construtoras, empresas que prestam serviços de telecomunicação, fabricantes de sistemas elétricos e aparelhos eletrônicos, além de companhias que possuem linhas de montagem.
Qual o mais correto, engenheiro elétrico ou engenheiro eletricista?
De fato, o mais correto a ser utilizado é “engenheiro eletricista”. A justificativa, que talvez esbarre demais no “literalismo”, se dá por a outra expressão herdar o adjetivo “elétrico”. Ou seja, se, ao ler/falar o termo apoiando-se no sentido literal, dizer que determinada pessoa é um “engenheiro elétrico” seria relatar que o profissional poderia ser carregado eletricamente ou que seria capaz de dar choque.
Porém, o mesmo argumento aplicado para justificar porque “engenheiro elétrico” é uma forma incorreta de se dizer a profissão, não se sustenta quando o cenário são as outras áreas. Afinal, não é apenas na “engenharia elétrica” que o profissional herda o adjetivo que distingue sua atividade, em diversos setores ocorre o mesmo. O jornalista esportivo, por exemplo, não é necessariamente um atleta. É um profissional do jornalismo que é especialista em esportes. O físico nuclear não é radioativo, o gerente financeiro não é constituído por cifrões, entre outros. Há vários exemplos que poderíamos dar que herdam adjetivos de suas atividades e não “sofrem” com esse tal do “literalismo”.
Ao mesmo tempo, nesse caso do profissional da engenharia elétrica, o mais sensato é utilizar o título profissional de “engenheiro eletricista”, para formalidades. Afinal, de acordo com a CONFEA/CREA (Conselho Federal e Regional de Engenharia e Agronomia, respectivamente), essa é a forma correta de se dirigir às pessoas que exercem essa atividade. Além do fato de que é desta maneira que vem impresso na carteira profissional.
Mas vale lembrar, apesar de o correto a ser utilizado seja o termo “engenheiro eletricista”, ambos os títulos são cabíveis em situações informais. Afinal, incomodar- se com a expressão, como vimos, seria esbarrar demais no “literalismo”.
Áreas de atuação de um engenheiro eletricista
O engenheiro eletricista é quem planeja, constrói e mantém sistemas capazes de realizar a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Seu objetivo é levar eletricidade a toda a população de forma segura e com extrema qualidade. Afinal, como foi citado no início deste material, praticamente tudo o que fazemos em nosso cotidiano depende de energia elétrica. Por isso os papéis exercidos por um engenheiro eletricista, em diversas áreas de atuação, são de extrema importância.
O profissional pode atuar em diversas áreas, como:
Construção civil
Atua na projeção dos circuitos elétricos necessários para a construção ou reformas e define os materiais a serem utilizados. Elabora plantas de indústrias de geração de energia.
Automação
Planeja e desenvolve estruturas de automação elétrica para indústrias. Faz adaptações na planta elétrica de edifícios para comportarem sistemas automatizados.
Fornecimento de energia elétrica
Atua na criação de hidrelétricas, usinas eólicas e solares. Define o dimensionamento de turbinas e contribui em sistemas de armazenamento e redes de transmissão.
Telecomunicações
Atua na construção de sistemas de telefonia e de transmissão de dados. Contribui no processo de fabricação de aparelhos de telefonia.
Eletroeletrônica
Participa do desenvolvimento de sistemas e componentes eletrônicos. Cria placas eletrônicas que garantem o funcionamento de vários equipamentos de uso doméstico ou industrial.
Para exercer a profissão, além de diploma superior em uma instituição de ensino credenciada pelo MEC (Ministério da Educação), o profissional que deseja atuar na área precisa obter um registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de seu estado.
Mercado de trabalho
O profissional da área tem a possibilidade exercer funções em órgãos públicos (como secretarias, ministérios e instituições municipais, estaduais e federais) e, também, na iniciativa privada.
O mercado de trabalho para engenheiros elétricos está aquecido. Grandes obras de infraestrutura, a expansão da área de telecomunicações e investimentos em energia renovável têm contribuído para a crescente demanda por profissionais na área de Engenharia Elétrica.
Algumas das empresas que mais contratam este profissional são:
● Usinas;
● Subestações;
● Linhas de transmissão;
● Empresas de telecomunicações;
●Construtoras;
● Indústrias que fabricam sistemas elétricos e de automação.
O futuro da profissão do engenheiro eletricista
Investir na carreira de engenheiro eletricista vale muito à pena, afinal, nos últimos três anos (de 2016 a 2018) o setor foi um dos segmentos que mais cresceram no Brasil. E não para por aí, o destaque atingiu proporções internacionais, com investimentos em energias renováveis, como a solar e a eólica. Resultado: a ascensão atraiu investimentos para o setor.
Consequentemente a essas notícias, quem ganha muito com isso são os profissionais que atuam na área: os engenheiros eletricistas, veja porque:
Investimentos em energias renováveis
É fundamental que os futuros profissionais e os que já atuam na área fiquem de olho nas energias de fonte renováveis. Afinal, cada vez mais, se investe nesse tipo de produção de energia. Tais investimentos, consequentemente, aquecem cada vez mais o setor que demanda muito mais de mão de obra qualificada. Portanto, principalmente para quem pretende ingressar no mundo da engenharia elétrica, é interessante estudar e especializar-se nesses segmentos extremamente promissores.
Crescimento na pesquisa e ensino
Outra consequência natural desse aquecimento no setor, já citado acima, é a “corrida” pela formação de novos profissionais e, também, pela pesquisa de novas soluções e tecnologias. Isso significa que, a partir daí, haverá um possível mercado para o engenheiro eletricista que deseja seguir uma carreira acadêmica (como docente) ou pesquisador, em universidades ou em institutos de pesquisa.
Incentivo à geração de energia eólica
Um dos setores com maior número de investimentos, atualmente. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, a cada megawatt instalado, são gerados (direta e indiretamente) 15 empregos. E as perspectivas, ao que tudo indica, são boas. Afinal, hoje, o país encontra-se na oitava posição, mundialmente, com maior capacidade instalada de energia eólica, o que chega a cerca de 14% de todo o sistema nacional.
A carreira de um engenheiro eletricista (ou elétrico), portanto, como pôde-se perceber ao longo deste material, possui perspectivas muito boas. Além de ser um setor que paga bem seus profissionais, como foi mostrado acima, possui ótimas perspectivas de crescimento e alternativas para aqueles que desejam ingressar no mercado da engenharia elétrica.
A ASW Brasil
Maior fabricante da América Latina, a ASW Brasil atua em produção e distribuição de produtos para o segmento de energia elétrica. A empresa, certificada com ISO 9001 (SGS Croup), trabalha somente com produtos de alto padrão de qualidade e procura sempre a excelência em todos os seus serviços e processos, conta com laboratório próprio e equipamentos de última geração, que são calibrados e aferidos periodicamente.
Os ensaios são realizados por profissionais altamente qualificados para garantir que o cumprimento das normas de qualidade estabelecidas pela ABNT sejam rigorosamente atendidos provando a qualidade e confiabilidade em todos os testes realizados. A empresa é o maior fabricante e distribuidor de cruzetas poliméricas de resina poliéster reforçadas com fibra de vidro do mercado brasileiro.