Energia elétrica no Brasil: produção, consumo, geração e fontes

Praticamente tudo o que fazemos, em nosso dia a dia, depende de energia elétrica, não é mesmo? Sem ela, para muitos, é impossível trabalhar, por exemplo. Justamente por conta disso, que a distribuição é tratada de maneira extremamente estratégica pelos governos. 

As fontes de energia são fundamentais para o desenvolvimento de um país. Afinal, justamente as nações que possuem maiores rendas, geralmente, dispõem de maior poder de consumo energético. No Brasil, a medida que os anos foram passando e o país se modernizando, o setor energético caminhou em harmonia com esse desenvolvimento. Veja as principais fontes de geração de energia elétrica no país:

As hidroelétricas são movidas pelo fluxo de água. Esse é o combustível de geração de eletricidade a partir da fonte hidráulica. Essa é a principal fonte de energia utilizada no Brasil. Cerca de 90% da eletricidade consumida no país provém das usinas hidroelétricas. Porém, acredite, é utilizado apenas 25% do seu potencial hidráulico.

Mesmo com a expansão das hidroelétricas e outras fontes de energia, o petróleo ainda detém números extremamente representativos: cerca de 8% de toda a eletricidade gerada no planeta provém dessa fonte. É utilizada para a produção de gasolina, óleo diesel e querosene. Também abastece usinas termoelétricas.

Assim como ocorre com outros tipos de combustíveis fósseis, o carvão mineral é uma mistura complexa de componentes orgânicos sólidos que foram fossilizados ao longo de milhares de anos. É destinado para produção de energia termoelétrica. É a principal matéria-prima para indústrias siderúrgicas.

São fontes de energia consideradas alternativas, devido ao fato de possuírem caráter renovável e apresentarem baixos índices de emissão de poluentes para a atmosfera. São originados de produtos vegetais (como a mamona, a cana-de-açúcar, entre outros).

Na geração termoelétrica, a eletricidade é produzida a partir da queima de combustíveis. O gás natural é um dos mais utilizados do Brasil. É responsável por quase 10% do consumo nacional de energia. O uso é predominantemente na produção de gás de cozinha, abastecimento de indústrias, usinas termoelétricas e produção de combustíveis automotores.

Na usina nuclear o calor é produzido pela fissão de urânio no reator, cujo sistema mais empregado é constituído por três circuitos: primário, secundário e de refrigeração.

Além das principais citadas acima, as demais fontes de energia elétrica, são: eólica, solar, geotérmica e marítima.

A energia elétrica que chega às residências, comércios, escritórios, entre outros, passa por uma rede complexa de elementos, com a finalidade de ser conduzida a seus destinos finais. Desde o local no qual é produzida até onde será consumida, o sistema faz a conexão de todo o processo: unidades geradoras, vias de transmissão, distribuição e, por fim, consumidores finais.

As dimensões continentais que o Brasil possui e o distanciamento entre uma unidade geradora e outra, são alguns dos fatores que tornam a distribuição de energia elétrica ainda mais importante. Como podemos imaginar, os maiores consumidores de energia são as regiões industriais e os grandes centros urbanos.

Em muitos casos, quem garante e torna possível que a energia elétrica chegue a
regiões muito afastadas, são justamente as redes de distribuição de energia.

Inicialmente, toda a energia produzida é armazenada em geradores. Após isso ela é transportada por meio de cabos aéreos que são fixados em grandes torres de metal. Essas são as redes de transmissão.

Até que a energia elétrica chegue ao consumidor final, passa por diversas subestações. Nelas os transformadores possuem a função de regular a tensão elétrica, de acordo com necessidades específicas.

As tensões elétricas são alteradas pelos transformadores, nas subestações, à medida que a eletricidade aproxima-se dos centros consumidores. São reguladas para que possam abastecer as residências, empresas e indústrias. Nesse estágio, a energia é conduzida através de cabos por vias aéreas ou subterrâneas. Essas são as redes de distribuição.

Redes elétricas primárias: redes de distribuição de média-tensão que, além do papel de distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias;

Redes elétricas secundárias: redes de distribuição de baixa-tensão que atendem consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.

Tendências globais, em relação a energias renováveis:

Crescimento da energia eólica e solar

As duas fontes de energias renováveis representarão, em 2040, cerca de 34% da geração de eletricidade, segundo o relatório New Energy Outlook (NEO);

Painéis fotovoltaicos

O custo dos painéis, em relação aos dias atuais cairão consideravelmente, segundo cálculos da Bloomberg New Energy Finance.

“Renovável”. Talvez essa seja a principal palavra que define o futuro do Brasil, em relação a fontes de energia elétrica. De acordo com o relatório “New Energy Outlook 2016”, da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), as energias eólica, solar e de biomassa vão atrair US$ 237 bilhões de investimento ao país até 2040.

A energia renovável está cada vez mais competitiva. Um dos fatores benéficos está na queda de preços. Dessa maneira, a atratividade financeira aumenta e, consequentemente, o volume de produção das fábricas segue o mesmo caminho de ascensão.

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