ESG impulsiona negócios no setor de energia

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Movimento positivo, que se alinha com a transição energética tem sido auxiliado pela redução do custo das fontes renováveis, como a eólica e a solar

Não somente no Brasil, mas no mundo inteiro, há um movimento na adoção de práticas ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês) para todos os setores e as indústrias. E diante deste cenário, o país tem grande potencial para se tornar um polo de atração de investimentos ESG, considerando a matriz enérgica focada em energia limpa e renovável, além de possibilidade de investimentos sustentáveis, como créditos de carbono, metano, RECs e GAS-RECs, entre outros. Uma pesquisa realizada recentemente pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que existe, entre as empresas do país, um movimento de atenção para o tema ESG, mas o cenário ainda mostra uma realidade distante do ideal, com bastante espaço para evolução. O estudo apontou que a dinâmica de implantação das práticas ESG apresenta diferenças em relação ao porte da empresa e à atividade econômica. Além disso, a complexidade e o volume de investimentos apontam diferentes resultados no nível de implantação de práticas nas dimensões ambiental, social e de governança. Do total de empresas pesquisadas, 24% são passivas (não possuem e não aplicam práticas ESG e não têm conhecimento sobre o tema), 10% iniciantes (possuem, mas não aplicam práticas ESG), 25% entrantes (possuem práticas ESG parcialmente implementadas), 15% eficientes energéticas e 26% protagonistas sustentáveis. “O resultado mostra que, embora as empresas já estejam cientes da importância das práticas ESG em seus negócios, apenas uma parcela menor já tem uma agenda implementada”, explicou a gerente de projetos especiais da ABDI, Cynthia Mattos.

Rosi Costa Barros, sócia da área de energia e recursos naturais do Demarest Advogados, afirmou que esse é um movimento sem volta, impulsionado não somente por uma necessidade de meio ambiente e social, mas para a viabilização de projetos, financiamentos e contratações. “O mercado de energia é um meio estratégico para a adoção de práticas ESG para as empresas do setor e todas as indústrias, já que a energia é insumo essencial para suas atividades. Assim, a busca pelo consumo de energia renovável, de certificados, descarbonização dos processos industriais têm sido um propulsor adicional para o mercado de energia, abrindo diversas oportunidades”, disse.

Diante deste cenário, as empresas têm procurado reformular os seus processos industriais e as suas atividades para adotar no seu dia a dia as práticas ESG, em especial a busca de produtos visando a descarbonização de seus processos, adoção de estratégia de contratação de empregados visando maior diversidade, adoção de política de contratação de terceiros que adotem políticas ESG. “Grande parte do resultado dessas medidas não têm um reflexo imediato, mas visam fazer a diferença ao longo do tempo, cujos efeitos vão gradativamente se disseminando, até que seja orgânico e sustentável”, explicou Rosi. Já para Fernanda Stefanelo, sócia das áreas ambiental e ESG do Demarest, aqui no Brasil, as empresas, no geral, vêm analisando como ficar mais aderentes aos critérios ESG, tanto voluntariamente como diante também da evolução das obrigações regulatórias, em especial para companhias abertas, instituições financeiras, sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar (EAPCs), sociedades de capitalização, resseguradores locais, e os regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Por outro lado, um ponto interessante é que novas oportunidades de negócios vêm surgindo ou aumentando, por exemplo, o interesse pelos Certificados de Energia Renovável (RECs), o qual permite um rastreamento da fonte de energia renovável”, destacou. A executiva afirmou que as empresas do setor elétrico têm investido cada vez em boas práticas, ainda que tais já sejam uma realidade para muitas delas. Os investimentos envolvem análises cada vez mais aprimoradas sobres os reflexos das atividades no meio ambiente e para as partes interessadas. “Investimentos adicionais em análises prévias de conformidade socioambiental durante as diferentes fases de implementação de projetos, por meio de consultorias técnicas e jurídicas cada vez mais especializadas, indo além dos sistemas de consulta pública, desenvolvendo parâmetros adicionais aos exigidos tanto normativamente quanto pelos stakeholders. Vale ainda destacar a realização de análises de materialidade de suas atividades, ou seja, quais são os critérios ambientais, sociais e de governança coorporativa que poderiam ser observados para melhorar a performance, incluindo a financeira, das empresas do setor ao longo do tempo”, disse.

Fernanda também lembrou que os aspectos ESG passaram a ter mais destaque para empresas de todos os setores, visando a perpetuidade ao longo do tempo das atividades realizadas e a ocorrência de menores perdas financeiras. “Investimentos com foco em critérios ESG, além do retorno financeiro, buscam reduzir os riscos ambientais, sociais e de governança coorporativa, para assegurar o valor de mercado da companhia ao longo do tempo. Ademais, as empresas, por meio de seus administradores, conselhos e acionistas, já olham para os aspectos socioambientais de forma diferenciada, independentemente de grupos ambientalistas”, explicou. Contudo, a sócia das áreas ambiental e ESG do Demarest alertou que a própria existência de uma matriz enérgica renovável histórica existente no país e o desenvolvimento tecnológico acabam sendo um dificultador, ao longo do tempo, para geração de créditos de carbono, uma vez que determinados requisitos necessários para validade de tais projetos, ou seja, adicionalidade a partir de uma linha de base (cenário atual) são prejudicados pelo bom desempenho do país. Ou seja, a comprovação de que não ocorreria a redução de emissões de gases de efeito estufa na ausência da atividade prevista no projeto envolvendo energias renováveis é mais complexa, considerando que no Brasil os projetos são tipicamente dessa natureza, bem como o fato de os créditos não serem mais essenciais para a implementação de outras fontes de geração de energia renovável, como solar e eólica. “Tais fatores acabam gerando bastante controvérsia”, alertou. ESG dentro das empresas O processo das empresas de implementação de boas práticas ainda deve levar um tempo. Porém para o diretor de assuntos econômico-financeiros da Abrate, Tiago Aragão Soares, a incorporação de práticas à cultura de uma organização leva tempo, mas é importante notar que muitas das empresas já criaram estruturas e medidas de avaliação para acompanharem seu avanço. “O desenvolvimento de ações orgânicas, além das condicionantes impostas pelo poder público, poderiam impulsionar a integração com a sociedade e o ambiente afetado pelos empreendimentos”, disse.

Soares afirmou que a matriz energética do Brasil é uma das mais limpas do mundo e o país tem muito espaço para crescer de forma sustentável. E que o desenvolvimento de políticas que favoreçam o uso de fontes renováveis para a produção de hidrogênio tem potencial para alcançar mercados que valorizam a pauta ESG e possuem demanda por energia, como o europeu. O executivo ainda relatou com exclusividade à Agência CanalEnergia, que outro olhar que ganha especial atenção refere-se a crescente, porém insuficiente, participação de mulheres em cargos de liderança. “Levantamento nas empresas de capital aberto no Brasil aponta que 14% dos assentos dos conselhos de administração são ocupados por mulheres. Não por outro motivo, algumas empresas vem se comprometendo com equidade de gênero em todos os níveis hierárquicos”, ressaltou. De olho nesse movimento, a AES Brasil adotou o modelo de operação 100% feminina no complexo eólico Tucano, localizado na Bahia. Dentro de seus Compromissos ESG 2030, a AES Brasil se propôs a promover diversidade, equidade e inclusão, entre outras iniciativas, aumentando a participação de mulheres em cargos de liderança e operação da empresa. Já na questão ambiental, a companhia conseguiu a neutralização de 100% das emissões históricas de gases de efeito estufa. Ela também realizou a primeira venda de créditos de carbono, no valor de US$ 2,2 mihões em créditos originados dos complexos eólicos Mandacaru e Salinas. A AES já investiu cerca de R$ 18,3 milhões em programas ambientais. Segundo a diretora de estratégia e ESG da AES Brasil, Erika Lima, os status dos compromissos ESG 2030 da AES Brasil apresenta desempenho positivo em relação às metas estabelecidas. Entre eles, até 2025 o objetivo é ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança e já em 2022 a companhia atingiu os 25%. “Em nossos programas de diversidade, além das metas definidas, nós temos tratado bem essa diversidade de gênero dentro da companhia. Esse programa de mulheres iniciamos na Bahia e já estamos repetindo no Rio Grande do Norte”, disse.

Fernanda também lembrou que os aspectos ESG passaram a ter mais destaque para empresas de todos os setores, visando a perpetuidade ao longo do tempo das atividades realizadas e a ocorrência de menores perdas financeiras. “Investimentos com foco em critérios ESG, além do retorno financeiro, buscam reduzir os riscos ambientais, sociais e de governança coorporativa, para assegurar o valor de mercado da companhia ao longo do tempo. Ademais, as empresas, por meio de seus administradores, conselhos e acionistas, já olham para os aspectos socioambientais de forma diferenciada, independentemente de grupos ambientalistas”, explicou. Contudo, a sócia das áreas ambiental e ESG do Demarest alertou que a própria existência de uma matriz enérgica renovável histórica existente no país e o desenvolvimento tecnológico acabam sendo um dificultador, ao longo do tempo, para geração de créditos de carbono, uma vez que determinados requisitos necessários para validade de tais projetos, ou seja, adicionalidade a partir de uma linha de base (cenário atual) são prejudicados pelo bom desempenho do país. Ou seja, a comprovação de que não ocorreria a redução de emissões de gases de efeito estufa na ausência da atividade prevista no projeto envolvendo energias renováveis é mais complexa, considerando que no Brasil os projetos são tipicamente dessa natureza, bem como o fato de os créditos não serem mais essenciais para a implementação de outras fontes de geração de energia renovável, como solar e eólica. “Tais fatores acabam gerando bastante controvérsia”, alertou. ESG dentro das empresas O processo das empresas de implementação de boas práticas ainda deve levar um tempo. Porém para o diretor de assuntos econômico-financeiros da Abrate, Tiago Aragão Soares, a incorporação de práticas à cultura de uma organização leva tempo, mas é importante notar que muitas das empresas já criaram estruturas e medidas de avaliação para acompanharem seu avanço. “O desenvolvimento de ações orgânicas, além das condicionantes impostas pelo poder público, poderiam impulsionar a integração com a sociedade e o ambiente afetado pelos empreendimentos”, disse.

Soares afirmou que a matriz energética do Brasil é uma das mais limpas do mundo e o país tem muito espaço para crescer de forma sustentável. E que o desenvolvimento de políticas que favoreçam o uso de fontes renováveis para a produção de hidrogênio tem potencial para alcançar mercados que valorizam a pauta ESG e possuem demanda por energia, como o europeu. O executivo ainda relatou com exclusividade à Agência CanalEnergia, que outro olhar que ganha especial atenção refere-se a crescente, porém insuficiente, participação de mulheres em cargos de liderança. “Levantamento nas empresas de capital aberto no Brasil aponta que 14% dos assentos dos conselhos de administração são ocupados por mulheres. Não por outro motivo, algumas empresas vem se comprometendo com equidade de gênero em todos os níveis hierárquicos”, ressaltou. De olho nesse movimento, a AES Brasil adotou o modelo de operação 100% feminina no complexo eólico Tucano, localizado na Bahia. Dentro de seus Compromissos ESG 2030, a AES Brasil se propôs a promover diversidade, equidade e inclusão, entre outras iniciativas, aumentando a participação de mulheres em cargos de liderança e operação da empresa. Já na questão ambiental, a companhia conseguiu a neutralização de 100% das emissões históricas de gases de efeito estufa. Ela também realizou a primeira venda de créditos de carbono, no valor de US$ 2,2 mihões em créditos originados dos complexos eólicos Mandacaru e Salinas. A AES já investiu cerca de R$ 18,3 milhões em programas ambientais. Segundo a diretora de estratégia e ESG da AES Brasil, Erika Lima, os status dos compromissos ESG 2030 da AES Brasil apresenta desempenho positivo em relação às metas estabelecidas. Entre eles, até 2025 o objetivo é ter 30% de mulheres em cargos de alta liderança e já em 2022 a companhia atingiu os 25%. “Em nossos programas de diversidade, além das metas definidas, nós temos tratado bem essa diversidade de gênero dentro da companhia. Esse programa de mulheres iniciamos na Bahia e já estamos repetindo no Rio Grande do Norte”, disse.

Erika afirmou que esse movimento ESG é super positivo e as empresas cada vez mais têm um compromisso voltado a ele. “Antigamente nós tínhamos um grupo mais específico ou que talvez fomentasse mais esse assunto. O que percebemos é que cada vez mais essa necessidade, preocupação é advinda de todos, não é só da empresa que está desenvolvendo alguma coisa ou oferecendo seu produto, mas é na ponta consumidora também. Eu acho que a pandemia acelerou muito essas discussões e ela trouxe em evidência que talvez estava sendo deixado um pouco mais de lado e com tudo isso acho que acelerou bastante essas discussões e preocupações globais. Acredito que o Brasil está na fase de crescimento, outro dia eu estava vendo uma pesquisa falando das metas ESG definidas pelas empresas. Não é que já esteja num processo mais maduro de uma adoção de ESG, mas por exemplo de praticamente 47% das empresas estarem com esse processo, com essa prática mais implementada”, ressaltou.

Segundo a diretora de comunicação e sustentabilidade da Abradee, Cristina Garambone, é interessante ver que um número grande de distribuidoras que estão inclusas no índice de sustentabilidade da B3. “Eu tenho certeza que essa troca de melhores práticas ajuda a aprimorar as agendas das distribuidoras. E por isso eu tenho vários exemplos de associadas com projetos muito bons, como o aproveitamento dos espaços das companhias para hortas comunitárias, apoio na geração de energia elétrica fotovoltaica em regiões bem isoladas do Brasil, projetos de eficiência energética em comunidades de baixa renda entre vários que podemos citar”, ressaltou. A executiva acredita que a melhoria continua é algo que também tem espaço para ampliar e aprimorar o diálogo e o envolvimento com todos os stakeholders em projetos de sucesso. “Hoje essa agenda não está mais restrita a grupos ambientais e o que vemos é dentro das empresas uma agenda de liderança onde os CEOs estão envolvidos e sabemos que as instituições financeiras querem conhecer mais de perto as práticas das empresas e garantir justamente uma aplicação do dinheiro em algo sustentável. Então realmente o que a gente percebe, é que essa agenda ESG é apartada pelos aspectos estratégicos da companhia, e dentro das distribuidoras ela faz parte e é algo que tem se tornado cada vez mais perene”, ressaltou. Ela ainda citou à Agência CanalEnergia que o Brasil tem uma vocação natural para energia limpa e renovável e possui uma das matrizes mais limpas e sustentáveis do mundo. “Se pegarmos o último dado da Aneel, cerca de 83% da matriz é formada por fontes renováveis e entendo que o mercado de carbono é uma oportunidade no Brasil é que pode ser um dos maiores. É interessante se a gente for comparar o Brasil com o resto do mundo, ele tem uma segurança energética que muitos países não têm e esses países podem ser potenciais investidores nesse mercado”, explicou.

Cristina também afirmou que a agenda ESG não é algo novo dentro das distribuidoras e entende que elas estão bem posicionadas nesse mercado. De acordo com a executiva, houve um investimento na ordem de R$ 6 bilhões entre 2021 e 2022 no segmento e em práticas sustentáveis. E tudo isso acontece porque acaba sendo bom para as empresas como também para toda a sociedade e isso ajuda a fortalecer os laços de relacionamento das concessionárias, distribuidoras, com as suas comunidades gerando emprego, renda e riqueza para o Brasil. Movimento positivo para o mercado Segundo o sócio da prática de energia do Lefosse, Raphael Gomes, cada vez mais as práticas de ESG vem sendo incorporadas ao dia a dia das empresas do setor elétrico e dos grandes consumidores. É um movimento positivo, que se alinha com a transição energética e tem sido auxiliado pela redução do custo das fontes renováveis, como a eólica e a solar. Contudo, esse processo dentro das empresas de implementação de boas práticas ainda deve levar um tempo. “Acredito que seja um processo contínuo. A brutal evolução tecnológica e internalização da cadeia produtiva da energia eólica e da energia solar ajudaram a popularizar essas fontes. A diretriz das empresas em adotar práticas ESG, principalmente relacionadas com sustentabilidade, tem ajudado muitos consumidores a decidirem investir na geração de energia limpa, seja por investimento próprio ou por meio de associação com geradores tradicionais”, disse. Gomes alerta que tem visto no setor elétrico, principalmente, o investimento de longo prazo na construção de empreendimentos de geração renovável por parte de grandes consumidores de energia. “Esse investimento tem representado a garantia do abastecimento por meio de energia limpa e, ainda, que tornam essas empresas como um vetor da expansão de nossa matriz energética diversificada e renovável”, detalhou.

O executivo também afirmou que não há como deixar de considerar que aspectos econômicos também são importantes e estão na matriz de decisão das empresas. “Os valores competitivos da energia eólica e solar têm permitido que os grandes grupos possam unir suas diretrizes e metas ESG de sustentabilidade a uma solução que, em muitos dos casos, ainda lhes traz uma economia no fornecimento de energia. Considerando a diversidade de nossa matriz e a liderança que o Brasil possui no cenário renovável mundial, o que é difícil dizer é o quanto os consumidores brasileiros estarão dispostos a pagar caso sejam chamados a subsidiar fontes renováveis que ainda não possuem preços competitivos, como a eólica offshore. Esse será um desafio para a evolução de novas e importantes fontes renováveis no país”, explicou. Ele ainda declarou que o Brasil já é um grande player nesse sentido. “Não podemos nos esquecer que, juntamente com a nossa matriz energética, considerando a energia hidráulica – que é renovável, limpa em emissões e com o menor custo para o consumidor -, já é a mais limpa do mundo. Juntando o potencial de aumento da demanda – já que somos um país em desenvolvimento -, expertise em tecnologias renováveis e a abundância de praticamente todas as fontes naturais, o Brasil possui todos os elementos para ter cada vez mais destaque nesse aspecto. O que temos que tomar muito cuidado é que, ao esquecermos que já somos um exemplo em matriz limpa e renovável no setor de energia elétrica, podem acabar surgindo direcionamentos para a implantação acelerada de fontes que talvez possam aguardar um período de maturação maior, sob pena de onerar ainda mais o consumidor brasileiro, que poderá ser chamado para subsidiar tais fontes”, disse. Meio ambiente Lígia Guedes, gerente ambiental, saúde e segurança da Atiaia Renováveis, declarou que tem observado nos últimos anos aumento significativo na conscientização e no compromisso das empresas em relação a questões ambientais, sociais e de governança. “Acredito que esse movimento é fundamental para garantir a sustentabilidade e a responsabilidade social das empresas do setor elétrico, além de contribuir para a mitigação dos impactos relacionados ao meio ambiente e à sociedade. E nós, da Atiaia Renováveis, temos a certeza que as práticas ESG chegam para transformar o mundo e por isso todos esses conceitos fazem parte da nossa estratégia, está no nosso DNA, para seguirmos impulsionando um futuro mais limpo e sustentável”, afirmou. A gerente também destacou que é importante que as empresas invistam em estratégias claras e comprometidas, o que inclui estabelecer metas e indicadores mensuráveis, promover transparência e responsabilidade na divulgação de informações, engajar-se com as partes interessadas e fortalecer a governança corporativa, entendendo que esta agenda é investimento para a companhia e deve estar dentro do seu planejamento estratégico. “O engajamento do setor público também é essencial para esse processo, por meio da criação e do aprimoramento de políticas e regulamentações que incentivam e orientam as empresas na adoção de práticas sustentáveis”, disse. Ela ainda citou que por ser uma empresa que gera energia limpa, a Atiaia Renováveis tem focado em práticas como redução de resíduos, incentivos a ONGs e startups voltadas a ações sociais e ambientais, no estabelecimento de políticas de inclusão e diversidade e na promoção do diálogo com as comunidades locais. A executiva acredita que o Brasil tem mostrado um crescimento significativo no reconhecimento da importância das práticas ambientais, sociais e de governança. Cada vez mais empresas estão adotando medidas para promover a sustentabilidade, a responsabilidade social e a transparência em suas operações. Esse movimento é crucial para enfrentar os desafios globais, como as mudanças climáticas, e contribuir para um futuro mais sustentável.

Fonte: CanalEnergia/Michele Rios

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